Mensageiros do Vento
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O blog da banda Mensageiros do Vento se propõe a ser um mural de pensamentos catalizadores de mudanças positivas. O pensamento determina a realidade! Comentários e colaborações são bem-vindos! Para postar sua mensagem como um tópico, envie o texto para: mensageirosdovento@gmail.com Visite o site da banda: http://www.mensageirosdovento.com.br
Saturday, November 29, 2008
Pela Rua
PELA RUA
Eu estive andando pela rua,
Pensando em você.
Os pés no chão e o coração na lua,
Pensando em você.
Mas como não te vejo, meu desejo,
Eu vou esperar
Até outra vez.
Um dia, eu estou certo, a gente ainda vai se encontrar.
Eu andei trancado aqui no quarto,
Pensando em você.
A fé no peito e falta no retrato,
Pensando em você.
Mas como não te vejo, meu desejo,
Eu vou esperar
Até outra vez.
Um dia eu estou certo a gente ainda vai se encontrar.
Ouvindo Stevie Wonder no dial
E o vento varre as folhas no quintal.
Um dia, eu estou certo, a gente ainda vai se encontrar.
Se é bem verdade que a realidade da matéria concreta
É um mero produto do pensamento abstrato,
Se o mundo é criado e recriado a cada segundo
Pela onipresente consciência de tudo,
Como já diziam os vedas e upanishads
E o princípio da incerteza de Heisenberg,
Como já profetizaram os antigos sábios
E os físicos quânticos redescobriram,
Um dia eu estou certo a gente ainda vai se encontrar...
© 2008 Mensageiros do Vento – todos os direitos reservados
Tocadas – Whiskrytório Bar – 29/11/08
A banda completou um ano de tocadas no dia 23 de novembro. Foi um ano bom: 87 apresentações e 230 horas corridas de muita música. Nessa 88ª tocada, a nossa primeira do ano II, queríamos fazer algo especial.
Para começar, a estréia de nosso repertório autoral. Já havíamos tocado “A Coisa Mais Bela do Mundo” em uma apresentação ou outra, mas a estréia oficial foi mesmo ali no Whiskrytório. A música escolhida foi “Pela Rua”, que felizmente foi muito bem recebida pelo público.
A casa estava cheia, o que sempre dá uma animação a mais para tocar. E a platéia não poderia ser mais receptiva. O destaque vai para seu Valença e esposa, que assistiam pela primeira vez uma tocada dos Mensageiros. Seu Valença havia chegado ao Whiskrytório às quatro da tarde, e foi convencido pelo pessoal da casa a esperar até a nossa apresentação, às nove da noite! Só posso dizer que bom que ele gostou!!! Na verdade ele era o entusiasmo em pessoa, ele e a esposa aplaudiam com vontade ao final de cada música e quando alguma o agradava mais ele fazia questão de ir até o palco cumprimentar um por um. Beatlemaníaco confesso, ele disse para Fabrício que George Harrison gostaria de ter uma guitarra parecida. Fabrício não perdeu a oportunidade de homenagear nosso querido George e atacou com “While My Guitar Gently Weeps”. Ao final da música, seu Valença fez para mim um elogio que eu nunca pensei em ouvir e que, mesmo sendo sincero, beirava a heresia: “Você toca mais que o Paul!” Por mais inflado que tivesse ficado o meu ego, tive que responder na hora: “A única coisa que sou a mais que o Paul é careca!!!”
Nossos queridos Wagner e Lígia também prestigiaram a apresentação. No intervalo, ficamos conversando sobre a tocada do reveillon, já tão próxima. A festa do ano novo será uma festa a fantasia, e os dois já avisaram que a banda também terá que tocar fantasiada. Nem é preciso dizer que adoramos a idéia! E ficamos dando tratos à bola pensando em que fantasia cada um dos três iria usar.
Núbia, que andava sumida, voltou a aparecer trazendo seu lindo e animado cortejo. Ficamos assim conhecendo as amigas Renata e Roberta. É claro que Núbia cobrou a promessa feita de tocarmos uma do Natiruts. Sorte que foi Vinicius que teve que responder, nem imagino a desculpa que ele deu!!!
Mas se ficamos devendo essa, ao menos pudemos cumprir outras promessas. Essa tocada foi de grandes estréias: tocamos “The Unforgiven” do Metallica, pedido feito pelo Beto, e “Kashmir” do Led Zeppelin, que foi dedicada à fiel galera do U-HU. Sem ter sido dedicada a ninguém em especial, mas muito bem recebida por todos, estreamos também “Tutti Frutti” do Little Richards.
Encerramos com “Pescador de Ilusões” do Rappa mais uma noite mágica no Whiskrytório. Me ocorreu nesse momento que talvez nós sejamos a única banda do planeta a incluir “The Unforgiven” e “Estúpido Cupido” em uma mesma tocada!!!
Wednesday, November 12, 2008
Tocadas – Whiskrytório Bar – 07/11/08
Lavamos a alma!!! Chegamos com grande expectativa para conhecer o novo som da casa. E lá estava o possante: que diferença!!! Para ajudar ainda mais, foi uma das noites em que a casa esteve mais cheia, o Whiskrytório está cada vez bombando mais!
Tocamos com muita vontade, e o público entrou na sintonia. Uma noite mágica!!! Ficamos tão empolgados que estreamos a “Marcha Turca” do Mozart na atitude total, pois havíamos ensaiado muito pouco.
Foi também uma noite rica em coincidências, e das boas. Logo ao chegar demos de cara com um casal de conhecidos, que se espantou ao nos ver: “Ué! São vocês que tocam aqui!” Eles estavam indo ao Whiskrytório para conhecer “a banda que toca sexta à noite”, pois havia sido recomendada. Que bom!!! No intervalo, encontramos a querida Edilma, que foi comemorar um aniversário com a família e ouvia a banda ao vivo pela primeira vez. Ela foi mais uma que cobrou tocarmos “Manhã”. Só não foi coincidência a presença de Júlia Jubeleza, naquele momento a meio caminho de uma verdadeira maratona de Mensageiros do Vento!
Tocadas – Amendoeira – 06/11/08
Estávamos com uma boa expectativa para a estréia no Amendoeira, pois após muita correria finalmente havíamos conseguido deixar o nosso equipamento de projeção de vídeo todo nos trinques. Chegamos cedo, para passar o som com calma e montar tudo direitinho. Mas aquele estava destinado a ser um dia de testes.
Não houve jeito de passar o som a contento. Somente no final da tocada é que ocorreu a provável explicação para tantos perrengues sonoros: faltava o aterramento! Tocamos com a consciência de que o som não estava do melhor jeito e praticamente sem retorno. É meio como estar numa festa e ir dançar no salão, e logo perceber que sua calça está com um rasgão nos fundilhos... Deveria ser divertido, mas você acaba ficando muito consciente ao que os outros estão pensando.
Demos o nosso recado da melhor forma possível, mas certamente foi uma tocada fria, sem o entusiasmo habitual. Um momento de destaque foi quando uma linda moça veio falar com Vinicius e, após elogiar muito a banda, pediu uma música do U2. Para não fugir à tradição, atacamos com o genérico: “Still Loving You”, do Scorpions...
Valeu demais a presença dos queridos e queridas que sempre estão prestigiando as tocadas dos Mensageiros: Sergio e Gracinha, Sandoval, Marival e Jussara, Anderson e Paulinha, Júlia Jubeleza e também os novos amigos que foram convidados por essa turminha maravilhosa!
Tocadas – Sarau da Casa da Música – 03/11/08
Sarau da Casa da Música é sempre uma alegria, com tocada dos Mensageiros então! A novidade foi o lançamento do livro “Ecologia Humana nos Relacionamentos”, de papi Sandoval Barretto. Antes de nossa apresentação houve uma palestra com Sandoval, que mostrou um pouco dos conceitos abordados em seu livro. Fiquei pensando em como a psicologia pode ser útil para nos ajudar a detectar os nossos condicionamentos e amarras. É um longo caminho até nos tornarmos livres!
Quando fomos chamados para tocar, os calorosos aplausos confirmaram que estávamos em casa. A maioria das pessoas ali já conhecia o nosso trabalho, e foi uma grata surpresa ouvir os pedidos para que tocássemos “Manhã”. As faces sorridentes que nos encaravam ficarão para sempre na galeria afetiva! Kal, Suzi, Mariane, Nilda, Vanessa, Wanice, Sheila, Bianca, Ana Cláudia e tantas outras lindas! Amadeu, Léo, João, Christian, Flavio, Luís, Murilo e outros tão queridos!
A apresentação era curta, de apenas meia hora. Optamos pelo caminho mais simples, e tocamos as músicas que estávamos curtindo mais no momento: “O Sal da Terra” de Beto Guedes e Fernando Brant, “Minha Alma” do Rappa, “While My Guitar Gently Sleeps” dos Beatles, a versão que fizemos para a “Sinfonia 25” de Mozart e também a versão em português que estávamos inaugurando para “Soldier Of Fortune” do Deep Purple (na versão dos Mensageiros batizada como “É Só Um Sonho”). A pedidos, fizemos o bis com “Help!” dos Beatles.
O carinho com que somos sempre recebidos na Casa da Música é um verdadeiro presente. Viva Amadeu e o belíssimo trabalho que ele e sua trupe estão fazendo para revitalizar culturalmente Itapuã!!!
Tuesday, November 11, 2008
Mensagens no Vento - Osho
Ninguém nasce para o outro. Amor e liberdade andam juntos. Ela é uma expressão do amor. "Dar" liberdade é confiar. O crescimento precisa de liberdade. De todas as artes, o amor é a mais sutil e precisa ser aprendida.
Amor é felicidade, harmonia, saúde. Um grande amante está sempre pronto a dar amor e não está preocupado se vai receber de volta ou não. O amor tem sua própria felicidade intrínseca. Quanto mais amamos, maior a possibilidade da pessoa certa acontecer, porque o coração floresce. O amor real nos deixa felizes e harmônicos pela simples presença do outro. Amor é eternidade. Se estiver presente, cresce. Ele conhece o início, mas não o fim. Duas pessoas infelizes que se unem multiplicam sua infelicidade.
Osho
Mensagem soprada por Luciane Streit
Sunday, November 9, 2008
Wednesday, November 5, 2008
Tocadas – Amendoeira (canja) – 01/11/08
Saímos da tocada no Beach Stop na Boca do Rio e fomos direto para a Pituba. Chegamos em boa hora no Amendoeira, quando o pessoal começava a passar o som para o show dos Beatles in Senna, que aconteceria dali a pouco. Fomos recebidos com toda simpatia pelo André Lorens, que nos apresentou a todos. André havia nos convidado para uma canja naquele sábado, pois queria fazer uma chamada para a nossa estréia na quinta-feira, 6 de novembro.
Como seria muito trabalhoso montar todo nosso equipamento para apenas algumas músicas, pensamos inicialmente em que apenas Fabrício cantasse com o pessoal da Beatles in Senna umas duas ou três imortais dos quatro rapazes de Liverpool. André, no entanto, insistiu para que nos apresentássemos os três, para que as pessoas nos vissem. Foi lisonjeira essa ênfase no visual da banda, sem que fosse nada combinado ficou interessante, um rasta, um careca e um cabeludo. Uma brincadeira constante é nos compararmos a uma propaganda ambulante de tônico capilar: eu sou o antes, Vinicius o durante e Fabrício o depois...
Combinamos de abrir a apresentação com nossa canja. A galera da banda que ia se apresentar gentilmente emprestou seus instrumentos, e o baterista Marcelo se prontificou a nos acompanhar. Foi a primeira vez que nós três, enquanto banda, tocamos com um baterista “físico”. E a primeira vez já foi ao vivo!
Abrimos com “Stand By Me”, que mesmo sendo uma regravação sempre associamos primeiro com John Lennon. Valeu John! Fomos calorosamente recebidos, e o entrosamento fácil com o batera nos deixou ainda mais confiantes. Fabrício puxou “Can’t Buy Me Love” e então, oh sensação maravilhosa!, fomos aprovados pelos beatlemaníacos. Para encerrar a canja, a ponte entre o yeah-yeah-yeah dos Beatles e o iê-iê-iê da Jovem Guarda, representada por “O Bom”. A pedidos, tocamos ainda mais uma dos Beatles: “Something”. Valeu, George!
Saímos de lá sorrindo até a alma, de tão intensa e maravilhosa que foi a experiência da música. A alegria de termos não somente conhecido como tocado junto com essa galera cascudíssima e gente finíssima, a alegria de encontrar nossa querida amiga Júlia Jubeleza, a alegria do convite para participar da festa dos 40 anos do Álbum Branco. Só alegria!!!
Sunday, November 2, 2008
Tocadas – Beach Stop – 01/11/08
A tarde estava linda quando chegamos, e o céu cruzado por uma multidão de arraias coloridas. A primeira delas caiu dentro do pátio do Beach Stop ainda quando estávamos passando o som. Notei ao menos duas outras enquanto tocávamos. Isso me deixou muito feliz. Desde que li na “Autobiografia de Um Iogue” de Paramahansa Yogananda o episódio em que o menino Mukunda atraiu uma pipa caindo do céu pelo poder de sua oração, sempre que vejo uma arraia caindo eu penso nessa benção.
Essa tocada foi marcada por visitas ilustres. Duda, vocalista da Diamba, chegou junto com a namorada por volta das cinco. Logo depois chegou o senhor Valentin, da pizzaria Colombo, pela terceira vez prestigiando nossa tocada. Outra feliz surpresa foi a chegada do bonde da família, com tio Sergio e tia Gracinha, e Aline que chegava de Santo Antonio de Jesus, comemorando importante êxito, junto com Rubinho, da querida Zangüera Samba Rock.
A tocada fluiu certo. Fabrício ia escolhendo as músicas de acordo com a inspiração do momento. De quando em vez eu ou Vinicius sugeríamos alguma. Após uma seqüência que foi muito bem recebida de duas da fase iê- iê- iê dos Beatles, “Can’t Buy Me Love” e “Help!”, arriscamos a versão roqueira que fizemos para “Frevo Mulher” de Zé Ramalho. E não é que funcionou?
Encerramos a tocada com um fato inédito, que foi o repeteco de uma música por escolha da própria banda. Normalmente só repetimos uma música quando alguém pede, e não é algo que fazemos com freqüência. Mas ficamos tão empolgados ao tocar “While My Guitar Gently Weeps” dos mesmos Beatles, que não resistimos e acabamos tocando de novo!!!
Como o compromisso seguinte era só um pouco mais tarde, pudemos ficar mais um pouco e confortavelmente degustar a deliciosa pizza Marguerita do Beach Stop e assistir ao início da apresentação dos camaradíssimos Novos Beltranos. Música de primeiríssima qualidade. Tudo é superlativo com os Novos Beltranos, pois Papan, Break e Jiló, além de feríssimas, também são gente finíssima. Amei a versão para a música “O Vento” dos Los Hermanos, funcionou muito bem com eles.
Tocadas – Whiskrytório Bar – 31/10/08
Decidi começar essa narrativa das tocadas dos Mensageiros do Vento por esse dia em que comemorávamos 200 horas de música ao vivo, desde que a banda começou a tocar em novembro de 2007.
Ao chegarmos, uma ótima surpresa: uma nova arrumação do palco e, principalmente, novas caixas de som, bem mais possantes! Ficamos felizes feito criança em noite de natal. Beto, o comandante-mor da nau muito massa que é o Whiskrytório Bar, explicou que havia alugado aquele som até que as novas caixas chegassem, semana que vem. Que ótima notícia!!!
Decidimos fazer o show só com a parte do áudio, sem o vídeo. Logo descobrimos um desafio e tanto no equipamento de som alugado: a mesa era de apenas quatro canais, e nós utilizamos um mínimo de cinco canais. Fabrício futucou aqui e ali, fez um armengue da zorra, mas conseguiu! Começamos a tocar com um atraso de meia hora.
A galera do U-HU não estava presente e fez muita falta. Para culminar, não foi ninguém da família também. Nesse dia era o casamento de nosso primo Diego, por isso a família toda estava lá, menos nós, é claro. O começo da tocada foi frio, diferente do que estamos acostumados no Whiskrytório. O feed-back que fomos recebendo foi nos animando. E o poder da música foi agindo. A noite terminou bem.
Um momento especial para mim foi ao guardar nosso equipamento, quando fiquei admirando a bela imagem de Ganesha que havia ficado às nossas costas durante a apresentação. Somente naquele momento percebi que havia o desenho do Öm adornando a dança do filho de Shiva. Ganesha Shara Nam Shara Nam Ganesha!
Saímos de lá após a promessa de incluir duas músicas no repertório: “The Unforgiven” do Metallica para o Beto e “Reggae Power” do Natiruts para a linda turma das amigas da Núbia. Somente ao escrever isso agora é que vejo como é interessante que os dois pedidos tenham surgido na mesma noite!